Casa Martirani (1969-1970)

O projeto evidencia o concreto armado e as vigas aparentes e evoca uma sensação de continuidade e fluidez por meio dos elementos arquitetônicos com grandes vãos, luz natural, pé-direito alto e a integração entre os ambientes internos e externos.

Localizada no Alto de Pinheiros, a residência é um marco da arquitetura moderna brasileira, com seus 480m² integrados à rua, sem muros ou grades.

A distribuição e ocupação dos ambientes para os moradores da residência: um casal e seus 7 filhos.

Concreto aparente da lateral da casa, em que se encontra um dos pilares da construção.

No mezanino, escritório com estante de madeira e parede de pedra bruta e, em destaque, um dos tapetes da coleção Artigas da Punto e Filo.

Sala de TV com lareira abaixo do nível da sala

Os tapetes e tapeçarias inspirados nas obras de Virgínia e Vilanova Artigas são resultado da parceria entre a Punto e Filo e o IVVA (Instituto Virgínia e Vilanova Artigas), com curadoria de Ana Sawaia, André Scarpa e Marco Artigas Forti.

Composta por 25 modelos de tapetes e 15 de tapeçaria, a coleção retrata partes e detalhes de esculturas e xilogravuras de Virgínia e de projetos assinados por Artigas, como garagem de barcos do São Paulo Iate Clube, Ginásio XII de Outubro, Residência Elza Berquó, Rodoviária de Jaú, entre outras.

Cozinha

A obra de Virgínia Artigas representada em tapeçarias e elementos arquitetônicos da morada, como as aberturas que deixam a iluminação natural adentrar o interior.

Os tapetes dispostos na sala e nas passarelas que dão acesso ao escritório e à parte íntima da casa têm como referência o desenho da piscina do Projeto Residência Elza Berquó.

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