O verde é o protagonista da 38ª edição de CASACOR que estreou no Parque da Água Branca, em São Paulo. É impossível não se encantar com os projetos paisagísticos exuberantes e convidativos.

Aprecie os jardins e eleja os seus preferidos!

Jardim da Alameda, de Catê Poli e João Jadão

Fotos Renato Navarro

Cambucá, árvore brasileira nativa que produz seu fruto amarelo, de sabor exótico e adocicado, é um dos destaques do Jardim da Alameda, de Catê Poli e João Jadão. Os exemplares da espécie podem ser visto à direita, na foto abaixo.

Vasos cerâmicos (Organne) e floreiras de aço galvanizado com pintura eletrostática (Firgal) acomodam as plantas volumosas e de verde intenso Filodendro Ondulado, Ciclanto, Maranta Charuto, Areca Triandra, Dracena Arbórea, Helicônia Bihai, Palmeira Fênix, Guaimbê e Liriope verde.

Natureza Imaginária, de Roberto Riscala

Fotos Bia Nauiack

O jardim contemporâneo com 77 m² marca a entrada aberta, o hall e a escadaria frontal do edifício com verde e arte. Com influências dos jardins ingleses em meio ao tropical, o paisagista Roberto Riscala mesclou plantas exóticas e nativas, como jiboias, heras, samambaias, em vasos imponentes. A intervenção inclui obras de Bia Doria, e pinturas de Gogó e Pimpa Alcantara.

O Jardim do Círculo de Pedras, de Zanardo Paisagismo

Fotos Bia Nauiack

A proposta do paisagista Luciano Zanardo é exaltar tudo o que já existe no Parque da Água Branca. O projeto contempla hall de entrada, fireplace, dois lounges e o círculo de pedras (Cristiane Pedras), estrutura que dá nome ao espaço. Entre as interferências, Zanardo adicionou palmeiras (Flora São Francisco) em vasos, e definou o piso drenante Ekko Plus Organic (Castelatto) para todo o caminho e, para o lounge maior, Matéria, da mesma marca, revestimento produzido a partir de descartes de louça da Deca.

Lounge com móveis assinados por Jayme Bernardo, Victor Leite e Ibanez Razzera

Fireplace com confortáveis poltronas para descanso

Jardim Tropical, de ELKIS+ Paisagismo

O Jardim Tropical revitaliza um bosque de 400 m² com um trajeto sinuoso e piso permeável. Gilberto e Carolina Elkis priorizaram espécies tropicais nativas ou adaptadas ao clima de São Paulo, incluindo palmeiras Fênix e Areca, Alpinias, Bambus, Costela-de-Adão, Licualas, Iris, Chamaedoras, Strelitzias, Pacova e Ravenala. Disposta à altura do olhar, a vegetação cria um jardim imersivo, permitindo que visitantes caminhem cercados por diferentes formas, volumes, texturas, cores e aromas. No local, recantos com com poltronas e guarda-sóis para apreciar o cenário.

Fotos Salvador Cordaro

Escultura em tamanho natural da vaca nelore feita de aço corten pelo artista Rapha Preto

Tanque com espécies aquáticas, como a Ninféia.

Lounge Água Branca, de Mônica Costa

Com 36m², o ambiente se harmoniza com a fachada tombada, unindo patrimônio histórico e inovação sustentável. Sob a copa da imponente Sibipiruna, a paisagista Mônica Costa combinou texturas e volumes com exemplares de Costelas de Adão, Ondulatas e Marantas. O mobiliário é assinado por Jader Almeida e o deque é de madeira certificada (Arekaa Brasil) | Foto: Keniche Santos

Semeando o Futuro, 2050, de Simone Campos

O espaço de convívio inspirado na São Paulo do futuro, criado pela paisagista Simone Campos, tem 170m² e integra mobiliário urbano sustentável, bicicletário e espécies vegetais diversas, como frutíferas, palmeiras nativas, árvores floríferas e folhagens coloridas. Bancos ao longo do caminho são um descanso para apreciar a natureza do entorno e a construção tombada pelo patrimônio.

Fotos Carolina Mossin

Soul Garden, de Helena Dias

O jardim de 154 m² com bar e vegetação nativa, idealizado por Helena Elias e Elias Julião de Freitas, equilibra contrastes, representados no deque yin-yang, na oposição entre madeira e pergolado metálico, e na interação entre calor e frio com sauna, fogueira e banheira de gelo. As plantas filtram a luz, geram microclimas e promovem conforto térmico | Foto Israel Gollino

Pátio Paulistano, de Pedro Rabelais Paisagismo

O jardim de 34 m² equilibra arquitetura e natureza, com formas geométricas guiando ritmo e fluidez. A vegetação tropical cresce sobre vigas metálicas, integrando-se ao entorno. No deque, uma escultura de Ana Holck reforça a conexão entre arte e paisagem. | Foto: Julia Colodeti/MCA

Jardim Espelho dos Sonhos, de Paula Varga

A paisagista valorizou o jardim de 46 m² , integrando móveis de madeira reaproveitada, uma fonte de granito e ninhos de cerâmica de Patricia Degan. Sob a sombra do pau-brasil, os vitrais espelhados reforçam a conexão entre arquitetura e natureza.

Fotos: Bia Nauiack

Jardim das Descobertas, de Estúdio Musgo

O jardim de 148 m² de Denis Bessa une natureza, arquitetura e reflexão. Espelhos evocam autoconhecimento, a fonte simboliza fluidez, e a fogueira convida ao encontro. No centro, um spa com banheira de pedra-sabão destaca a identidade brasileira. Com 95% de plantas nativas, o projeto valoriza a biodiversidade e reduz a necessidade de manutenção. |

Fotos: Carolina Mossin

Jardim Simbiose, de Kawai Paisagismo

O projeto de 161 m² de Vitor Kodama celebra a biodiversidade com esculturas de Bruna Mayer e contrastes entre folhagens. O percurso em ripas de madeira reforça a conexão entre ambiente construído e natureza, inspirado na geologia de Kauai, no Havaí, e na visão de cidades mais verdes.

Fotos: Camila Santos

Bosque do Silêncio, de Mauro Contesini

O bosque, marcado pela serenidade dos pinheiros, ganha um toque especial com elementos da estética japonesa. O paisagista Mauro Contesini adicionou ao local de 302 m² uma escultura de Bia Doria e painéis de tecido, reforçando a atmosfera contemplativa. | Foto: Roberta Gewehr

Até a próxima edição!

Assine, compartilhe, divulgue e mande sugestões!

Keep Reading

No posts found